sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fazedores de sorrisos

Eu devia postar mais sobre os meus amigos e familiares.
São as pessoas mais queridas da minha vida, mesmo quando não fazem nada, ou não se dão conta da importância que têm.
Os momentos que vivo com essas pessoas são o que me tornam muito mais "Mariana", são esses os momentos que moldam a minha personalidade, e que me servem como parâmetro para descobrir o que gosto ou não.
Na memória, no pensamento, ou no coração: Comer brigadeiro com a mamãe, me jogar na piscina com meus amigos num dia chuvoso, sentar no quintal da Dé pra conversar com as amigas, ou até mesmo ver o meu pai alimentando o nosso peixe Aurélio dizendo: "Filha, a boca do nosso peixe é tão grande que ele parece até um tubarão!" (Detalhe, o nosso peixe deve ter uns 7cm), tudo isso fica guardado.

Obrigada fazedores de sorrisos, sem vocês de nada teria adiantado usar aparelho durante 5 anos <3

PS¹: O jeito que você me explicou tudo e disse "Tá?" no final foi tão bonito que eu senti vontade de desenhar o Sol.
PS²: Férias, minha gente! Sabe o que isso significa? Muitas postagens.
PS³: Preciso desenhar mais.

Beijo do Pato :*

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tá acabando...

Faltam 31 dias para acabar o ano, e acho que vocês leitores, notaram que eu estou postando coisas relacionadas a isso há um certo tempo, ansiedade, mistério, e o que vem por aí?

Calma, esse não é nem de longe o meu último post do ano, na real nem é um post "considerável".

O principal objetivo é aconselhá-los a aproveitarem esses dias para pensar numa lista de desejos para 2011.

Me lembro do que desejei para esse ano, foi tudo ao contrário, mas foi MUITO melhor! É bacana olhar pra trás lembrando de como você olhava pra frente.

E que venha 2011!

PS¹: Me perdoem meus queridos, sei que estou postando muitas coisas inúteis, mas fim de ano eu fico assim, ansiosíssima, curiosíssima, agitadíssima, tudo com íssima mesmo, porque eu acabo exagerando.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Super tendência

Hoje pensei bastante sobre tendências. Como o mundo estará daqui a 20 anos?
Fiquei pensando nesse BOOM de comunicação, arte e Informação, e imaginei como as pessoas vão se vestir em 2030, como será a arquitetura, a música, e afins.
Me empolguei demais, e imaginei prédios coloridos misturados à arquitetura antiga.
As pessoas teriam diferentes (e muitos) estilos, como é característico da nova geração aceitar e destacar as diferenças, até lá isso seria algo natural. Elas seriam apaixonadas por informação e a formação de tribos não seria definida por estilos e músicas, já que as individualidades seriam a cereja do bolo.
Vou parar por aqui, porque a partir dessa parte eu contaminei a minha imaginação colocando conceitos meus, e expectativas minhas.
Vale ressaltar que esse "2030" não vale para outras cidades, pautei meu pensamento em São Paulo, pois é a cultura que melhor conheço.

Vai me dizer que você não imaginou a Av. Paulista desse jeito?

PS¹: Mariana é entusiasta com esse tal do BOOM.
PS²: Inspirações (Assistam, hein? São documentários curtos e bons): http://vimeo.com/16430345
http://www.youtube.com/watch?v=ZidBmzFFSyk&feature=player_embedded
PS³: Sei que em um dos vídeos, os jovens já têm esse perfil, mas acredito que nos próximos 20 anos isso será intensificado, e as duas próximas gerações (a partir da nossa) serão apenas uma continuação do processo que se iniciou conosco.

Beijo do Pato :*

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que vem depois?


A placa está a 100m, ando 100m, e ela continua a 100m. Nunca sei o que vou sentir, ver, ouvir, viver, quando chegar à placa. Nunca chego, mas sempre chego. É insensato dizer isso, eu sei, e você vai ficar ainda mais abismado quando eu disser que você faz o mesmo.
No caminho eu sempre colho coisas, sonhos, sorrisos, lágrimas, abraços, leio alguns livros, tomo alguns cafés... E uma dúvida não sai da minha cabeça, e quando eu chegar à placa? Como vai ser?
E quando eu chego, vejo que é diferente do que eu imaginava, afinal de contas, eu olhava de longe.
Na placa tem escrito FUTURO com cores de mistério, que eu não tinha no meu estojo, e por isso usei azul e laranja.

O que vem depois? A mesma ânsia pela placa, mas com um cenário diferente.

PS: Não sei se fui clara, mas ultimamente tenho me questionado tanto sobre o futuro: Como vai ser daqui há 3 anos? E daqui há 10?
PS²: Eu ponho a tal da placa nas mãos de Deus, e peço pra que Ele me mostre o que é melhor. Meu futuro pertence a Ele.

PS³: A minha testa pintada de "USP" é a minha meta para a chegada à próxima placa.

sábado, 6 de novembro de 2010

Liberdade

- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.

Clarice Lispector

PS¹: Quero calar. Só para que você possa ouvir o silêncio que um trecho desses causa na mente.

sábado, 30 de outubro de 2010

Metamorfoseando

Meu cabelo serve como linha do tempo (e das fases) da minha adolescência, cortei, pintei, deixei crescer, prendi, fiz franja, prendi franja, repiquei, cortei sozinha, fiz loucuras, simultaneamente e sucessivamente. Eu gosto de experimentar, porque quando tiver com uns 25 já saberei o que fica melhor.

Mudei tanto, e ainda estou mudando, somos todos assim, né? Seres inacabados.
E quando pensamos que somos, não somos mais.

Estava lendo o meu quem sou eu do blog, e muita coisa deixou de ser válida, eu gosto de matemática, aprendi a gostar de make-up, e parei de guardar caixas.
Seria legal se toda semana tivéssemos que escrever um Quem sou eu que ficasse guardado para sempre. Eu riria muito de tempos em tempos.

Quando eu tinha 14 anos e as pessoas diziam: Você mudou tanto!, eu ficava muito brava e dizia: Não mudei, ainda sou a mesma, isso é coisa da sua cabeça. Como se fosse vergonha mudar... É tão bom mudar.

Mude, metamorfoseie, experimente o novo, se assuste, mas mude.
Não necessariamente você precisa se mudar, você pode mudar algo externo, como o caminho, o penteado, a rotina, e aí quando perceber: PLIM! Você vai ter mudado, porque mudanças externas geram mudanças internas.

Ch ch ch change!

PS¹: Demorei, mas postei!
PS²: Em breve, um novo Quem sou eu.
PS³: Quando tinha 14 anos eu fazia parte de uma comunidade que hoje não tem nada a ver comigo: Sou previsível (23182387368213 membros).

Beijo do Pato :*

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Simples assim

Tenho um hábito que está ficando cada vez mais intenso: Observar as coisas simples da vida.
Hoje fui ao mercado com a Juju (Minha prima de 6 anos), e foi tão divertido. O engraçado é que para ter esse momento de alegria eu não precisei de muito dinheiro, nem de uma alta capacidade intelectual, e etc. Crianças geralmente me trazem essa sensação de "Eu-seria-feliz-pra-sempre-se-morasse-num-parquinho".
Estão ficando cada vez mais frequentes as cenas em que me pego sorrindo por dentro, em casa, no trabalho, na escola, no busão, ou até mesmo sozinha na rua. Outro dia senti meu coração quentinho porque vi uma flor amarela.

Em 1950 iniciou-se um consumismo desenfreado, e o mais curioso é que as pesquisas revelam que desde então a auto-estima das pessoas está cada vez mais baixa, e os níveis de felicidade também. Hoje em dia é muito comum ver pessoas colocando suas expectativas de felicidade em coisas que podem ser compradas, quando na verdade é o simples e incomprável que traz a mesma.
Felicidade está muito mais ligada a abrir os olhos para o que é bom e feliz, do que a esperar que alguém te faça feliz, ou que uma situação o faça. Os olhos são as janelas da alma, mas tudo depende também da forma como você "enxerga o que vê".


Ser feliz é bom, ter olhos abertos para coisas boas também, e pessoas que proporcionam isso por perto: Melhor ainda.

Ufa! Precisava escrever tudo isso, fiquei inspirada vendo a pequena Juju com um óculos roxo tomando um sorvete azul.
"Seria legal se você pintasse a sua unha dessa cor, né?"
Caramba, como ela cresceu.

Coisas simples recentes: Júlia aprendeu a andar de bicicleta, ontem tomei banho de chuva, hoje passei a manhã "de boa" com meus amigos, comi doces ouvindo músicas engraçadas com o pessoal do trabalho, mandei emoldurar um azulejo da cozinha da minha vó, fiquei sentindo o cheiro do shampoo no meu cabelo [...]

PS¹: A cozinha da casa da minha vó está sendo reformada para que as pessoas não fiquem lembrando tanto dela quando entram lá, acabou acontecendo algo engraçado rs, fiquei tentando juntar os azulejos pra que eles virassem um inteiro.
O pedreiro (que é colecionador de azulejos bonitos) vendo isso, se comoveu e resolveu me dar o único azulejo que sobrou inteiro. Mandei emoldurar e semana que vem estará na parede da minha casa.
PS²: Meta do ano: Parar de ser autoritária.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nostalgia, idosos e saudade.


Pensei em escrever um pequeno conto, onde dois velhinhos se amassem desde a primeira vez em que se viram, pensei em contar a história deles, e sobre o dia em que se casaram, ah esse dia! Nesse dia, eles prometeram diante de Deus, dos amigos, parentes e conhecidos, que jamais quebrariam essa aliança, que estariam juntos até o último dia de suas vidas.
Nesse dia ele recitou o Soneto de Fidelidade, com a voz embargada e com os olhos fixos no sorriso dela, enquanto pensava: "Quero fazê-la sorrir todos os dias, ainda que seja difícil. Quero ver esse brilho nos olhos... até quando ela tiver a pele enrugada, e que esse brilho nos olhos seja justamente a única coisa que nunca mudou em sua face. Eu quero estar com ela, quero dividir com ela toda a minha história!", e as lágrimas ficavam presas, afinal ele precisava manter a voz límpida para que ela ouvisse o Soneto.
Eles deixaram a foto desse dia na parede da sala, é em preto e branco.
Mas não vem ao caso o resto da história deles, vai ficar guardada comigo.
A questão é que enquanto desenhava me lembrei do meu vô, o meu avô faleceu esse ano, guardo boas lembranças, e uma saudade que nunca passa. Eu adorava ficar sentada no sofá ouvindo os causos dele, na nossa última longa conversa, ele me contou novamente toda a história dele com a vó.
"- Vô, me conta como você conheceu a vó? - sorri e esperei que ele me contasse, se tem uma coisa que eu gosto é saber como os casais se conheceram.
- Me apresentaram a véia ela ainda era noiva - soltou uma gargalhada - mas não tinha jeito! Aí a Severina desmanchou o noivado, e casou comigo. Tão novinha, o cabelo claro, meio ruivo... Ô minha véia, que saudade que eu tenho dela!
- E aí vô, como foi depois que vocês se casaram?
- Lá no Norte foi difícil, eu trabalhava na roça pra sustentar a casa, e ela também se esforçava, queimava Xique Xique pra dar pros gados, levava minha marmita na hora do almoço, mesmo quando o Sol tava quente! - o olhar se perdeu.
- Sofrimento, né vôzão? Mas ainda bem que deu tudo certo, né? Sabe o que eu lembro? Que quando a vó era viva, vocês encrencavam direto!
- Ela era teimosa demais! - agora já estava com uma voz de quem está bravo - Ô mulher encrenqueira!
Comecei a rir alto, ele olhou pra mim e sorriu."
É vozão, que saudade que eu tenho de ouvir tudo isso! Me dá uma saudade de ouvir você falando sobre o vestidinho preto com florzinhas vermelhas que ela usava... Vocês se amavam de verdade, eu sei.
O quintal ficou vazio depois que você foi embora, e ninguém mais embala as tardes tocando O trem das onze.

PS¹: Às vezes eu sinto uma vontade de dizer essas coisas para ele, mas é tarde.
PS²: Me parte o coração saber que a comunidade mais linda do orkut tem pouquíssimos membros, participem, hein?
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=99924142
PS³: Na verdade os meus avós vieram do Nordeste, é que meu vô falava Norte porque eles vieram do Rio Grande do Norte. Nesse dia ele me contou muita coisa, mas ia ficar longo demais pra escrever aqui.

Beijo do Pato :*

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Casa comigo?

O filme estrelado por Amy Adams e Matthew Goode, é encantador, engraçado e incrivelmente romântico.
Anna (Amy Adams) resolve pedir seu namorado em casamento no dia 29 de fevereiro, como dita a cultura irlandesa, e está disposta a fazer tudo para seguir a tradição. No entanto, para isso é preciso que ela viaje dos EUA para a Irlanda, e digamos que não está com tanta sorte.
Durante a viagem Anna conhece Declan (Matthew Goode) (Aaaaaah! *-*), e seu rumo muda completamente após esse acontecimento. Não que o seu rumo tenha mudado em relação à viagem, mas o seu rumo mudou em relação à vida.
A trilha sonora é uma graça! Dá vontade de comprar um cd com todos os soundtracks do filme rs.

Com um roteiro bem escrito, acompanhado frases de efeito como: "Se sua casa pegasse fogo, e você tivesse apenas 60 segundos, o que pegaria?", "Quer não fazer planos comigo?", entre outras tantas, o filme emociona profundamente àqueles que gostam de filmes que tratam o amor como algo realmente importante.
Sendo um pouco menos técnica em relação a resenha, eu poderia dizer que esse filme me nocauteou ontem a noite, chorava tanto que chegava a soluçar. Poucos filmes me emocionaram tanto ultimamente, por isso super indico!

PS¹: No final do filme perguntei pra minha mãe o que ela pegaria se a casa dela pegasse fogo, e a linda da Dona Miriam me solta essa frase: "Filha, se você estivesse comigo, eu não me importaria com mais nada, você é tudo o que eu tenho, a coisa mais importante pra mim aqui na Terra é você!", e aí, vocês acham que eu chorei mais? ahaha
PS²: Também indico Orgulho e Preconceito, uma 'lindeza' de filme! Meus amigos não aguentam mais me ver imitando o Senhor Darcy falando: "Eu a amo, AR DEN TE MEN TE".
PS³: Quando eu vou parar de ser chorona?
PS4: Decidido! Ano que vem volto a atuar! Não aguento mais viver sem fazer teatro.
PS5: E se a sua casa pegasse fogo, o que você pegaria?

Beijo do Pato :*

terça-feira, 24 de agosto de 2010

ir e vir, ou apenas ficar.

"Você se lembra daquela época? Como o tempo passou, todo mundo mudou tanto! Nós até nos separamos!", meu amigo disse a respeito do passado, e sobre como nossa turma (antigo grupinho pré-adolescente) se separou.
Como se não fosse o suficiente, ontem jantei com os meus pais, já fazia tanto tempo que não jantava com os dois juntos, que fiquei parecendo criança no playground.
Os dois são separados há quase três anos, isso nunca me importou muito, para mim é indiferente quase não paro em casa, mas que ontem bateu saudade, bateu.
Para não perder o costume, meu cérebro fez questão de trazer a tona sentimentos e situações já esquecidos, não sobre meus pais, sobre idas e vindas da vida.
"Cause you know the way I feel, all the way, all the way, no..."
E quantas vezes a vida vai mudar tanto?
A vida é uma montanha russa, inconstante, sem caminho certo, ela não passa por loopings, ela é o looping.
Parece-me que todos estão indo e vindo, e eu fico. No entanto, sei também que devo ter ido e vindo da vida das pessoas, e elas também se sentem paradas.
Enquanto escrevo isso, penso:
"Não quero crescer e ser como os adultos, que acham que para "serem grandes" precisam parar de usar giz de cera"
Ao contrário das pessoas e das canetas BIC, os giz de cera não te abandonam, eles continuam no seu potinho, esperando para colorir a vida com você!

PS¹: Tô tão sentimental esses dias!
PS²: Teve acampamento da igreja esse fds. Deus me surpreendeu, MUITO! Ele é fiel ♥
PS³: Pensei muito nisso ultimamente, e decidi que não serei uma adulta como as outras. Quero brincar de amarelinha, desenhar com giz de cera, soprar bolhas de sabão, assistir desenho de ponta cabeça no sofá(...) Não que eu vá ser uma criança, mas eu quero dar lugar a essas loucuras de vez em quando. Um exemplo disso é minha mãe, ela é assim, meio doidinha, faz o que dá na cabeça. Me lembro de um dia em que ela me implorou para tomar banho de chuva, foi muito divertido, ficamos correndo feito loucas, e cantando enquanto dançavamos loucamente como se não houvesse amanhã.
PS4: Canetas BIC e pessoas estão sempre migrando. Ir e vir é com eles mesmo!
PS5: Esqueci o nome da música que citei no post, depois eu falo o nome!

Beijo do Pato :*

domingo, 15 de agosto de 2010

Eu devia...

Tomar mais água; comer menos gordura trans; ser mais gentil com as pessoas; usar roupas feitas de garrafa pet; passar as roupas com mais frequência; não me atrasar nunca mais; arrumar a minha gaveta de camisetas; usar gel anti-cravos; lembrar de passar filtro solar todos os dias; me machucar menos; machucar menos as pessoas; escrever melhor; escrever mais; desenhar o tempo inteiro; ler Dotoiévsk; ter mais paciência; gostar de matemática; ter 18 anos logo; ser menos sentimental; parar de falar com esse tom de "menininha"; não chorar na frente de quem não merece minhas lágrimas; parar de me preocupar com tudo, porque Ele tá comigo; lembrar de fazer a homework de inglês, e parar de ser palhaça nas aulas rs; dormir mais; fazer um curta; dançar mais; ler o jornal todos os dias; viajar pelo mundo todo em 80 dias; parar de enrolação, e de uma vez por todas começar a escrever meu livro; guardar uma joaninha num potinho de iogurte [...]

Vou tomar água.

PS¹: Vou contar uma coisa idiota: hoje percebi que tenho marcas de expressão ao redor da boca (Resultado de muitos sorrisos), achei cômico.
PS²: Quero postar algo jornalístico ainda essa semana! (Oxi, hoje é domingo, fia! Que isso? Ahahaha) O próximo post será melhor rs, é que hoje eu tava no busão, e fiquei pensando nessas coisas, não que eu queira mudar e fazer tudo isso, mas o ser humano tem dessas, né?
PS³: Estava ouvindo esses fofos antes do post: http://www.myspace.com/heiswe (Gosto tanto da Our july in the rain)
PS4: Quase esqueço de explicar sobre a joaninha, lembrei disso porque quando era pequena sempre separava uma parte importante do meu dia para caçar joaninhas e tatus, e quando os encontrava, os guardava num potinho de iogurte... Parece bobo, mas quando me lembro disso, vejo que o tempo passou tanto, e vejo também que as joaninhas estão em extinção, faz tempo que não vejo uma!
PS5: Vou confessar: sempre que alguém de SP comenta sobre o tempo comigo, sinto vontade de rir. É engraçado, porque agora no inverno o que você mais ouve durante o dia é "Tá frio, né menina?", "Aaaai que frio", "Ouvi dizer que esse final de semana vai esfriar", e por aí vai.



Beijo do Pato :*

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mostre-me o cardápio

Entrou andando como quem flutuava, sentou-se e abriu o cardápio. Não sei se pode-se dizer o estado de espírito em que estava, porque naquele momento não era espírito nem alma, era apenas o corpo, era só a ausência na presença.
Ouviu seus próprios pensamentos e voltou, agora era ele por completo. Seus olhos ficaram atentos, e passaram a ler palavra por palavra.
"Quatro copos de felicidade e alguns sorrisos pra viagem", o lado imaginário de um quarentão também fala mais alto ás vezes.
- Por favor um pedaço de bolo e um café.
- Desculpe-me senhor, no momento só temos café.
- Pode ser...
Arrumou o chapéu, e abriu o jornal.
Uma, duas, três vezes, foi então que cansou de tentar, simplesmente não dava para ler.
O que lhe invadia não era algo tocável, tangível, existente. Saudades do que nunca viveu, forma poética a qual se referia a essa sensação.
Jogou o dinheiro amassado em cima da mesa, endireitou o sobretudo, pegou o guarda-chuva, e partiu. Embaixo de chuva: de gotas e pensamentos.

PS¹: A linda da Joana (que em breve terá um blog que eu divulgarei aqui rs), me mostrou uma banda MA-RA-VI-LHO-SA! É uma banda de rock cristã, acho que nunca falei aqui mas sou muito ligada ao "mundo espiritual". Segue o link, e o desejo de que as músicas toquem o coração de vocês a respeito da benigdade e do amor de Deus: http://www.myspace.com/jesusculture
PS²: Estou feliz, amanhã vou para a USP dar uma conferida na feira de profissões. Fui escolhida devido as minhas boas notas (não podia deixar de acrescentar isso, pois realmente estou me sentindo ahaha)
PS³: Cortei meu cabelo gentem! Tá super moderninho, o Douglas fez um corte argentino.
PS4: Obrigada de coração pelas visitas, 3.300 até agora. E vamo que vamo!

Beijo do Pato :*

sexta-feira, 23 de julho de 2010

So Sally can't wait, she knows it's too late.

Luzes, música alta, pessoas conversando ao nosso redor, meu celular tocava, mas eu não conseguia ouvir. Você olhou para mim e disse alguma coisa:
- O quê? - eu gritava me esforçando para ouvir minha própria voz.
Você me respondeu algo, mas eu não entendi, me explicou fazendo um coração com as mãos.
Um espelho pixado na frente do banheiro. Foi essa a única foto que eu guardei daquele dia.
E aquela banda embalava algo que já tinha terminado, mas nós não sabíamos.
Cause you ain't ever gonna burn my heart out.
A Sally não pode esperar, ao contrário do que a música disse.

PS¹: Essa música sempre vai ser parte desse dia. (Oasis-Don't look back in anger)
PS²: Gente, tô tão feliz, acho que vou para a Argentina.
PS³: Sei que tô sumida, mas prometo que voltarei.

Bye Bye

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Acabo de ler um post da Vanessa, me lembrei de ontem, e queria postar algo sobre amizade. Mas como falar sobre João e Vanessa, se o que sinto é infindável e intraduzível, ninguém leria o blog durante 42 dias e 56 horas...

Então resolvi contar sobre como eles me aguentam:
Sabe aqueles dias em que você acorda com cara de zoombie, e fica muito brava porque precisa fazer um monte de coisas?
(Ai não? Não sabe... Ah que triste, só eu acordo com cara de zoombie)

Eles conseguem transformar um dia desses, num dia divertido!
Desde a hora de pegar busão, até a hora de dizer tchau na volta para casa.
Além disso, aceitam fazer criancices do tipo: "Vamos fingir sermos americanos" no meio da 25th Avenue (Mais conhecida como 25 de março! ahahaha)

Não era para ser um post longo, nem literário. É simples assim, como o amor que eu sinto por vocês. Não sei explicar, mas é tão simples e tão puro, que eu entendo sem fazer esforço ♥

sexta-feira, 2 de julho de 2010

#1

Ás vezes, acordo e decido observar como os seres se relacionam comigo, e quão grande é a importância de cada um deles na minha vida. Você já parou para pensar nisso: Como uma amizade requer cuidados e acompanhamento? Eu já.
E isso é bem complexo, porque em muitos casos, você vai perceber que rega mais a amizade do que a outra pessoa. Acho que o Petit Prince (Pequeno Príncipe), saberia como lidar com isso.
São mais ou menos 1:15 AM, eu não funciono bem essa hora, tô caindo de sono, mas resolvi postar essa filosofia de boteco.

#2

Era ela intrínseca, não podia ser separada daquilo. E quem via dizia: Não é que isso seja parecido com ela, de fato isso é ela.
Não se sabe como a garota se sentia sobre isso, tanto se sabe sobre o ser humano, mas nunca conseguirão explicar como o ego de uma pessoa se sente ao ver a si próprio em outro objeto/ser.
É como deparar-se com sua imagem num espelho, porém, o tipo de visualização que a menina tinha ao olhar aquilo, não era o tipo de visualização física, era a visualização subjetiva. E por mais que fosse estúpido traduzir-se em tão pouco: Irrevogavelmente era ela.
Olhou para as próprias mãos, e percebeu a fragilidade que aquilo que mal podia ser segurado representava, deparou-se com a própria fragilidade, com sua própria pequenez diante do mundo.
Devolveu aquela miúdeza ao mundo.
Abaixou-se, amarrou o cadarço, e prosseguiu. Apesar de sua pequenez.
Devolveu-se ao mundo, pois precisava desbravá-lo, e por mais que fosse pititica, era grandiosa em sua curiosidade.
Cantarolava aquela música, era felicidade da mais pura, ser pequena e prosseguir.

PS¹: Por mais que não pareça, os textos estão relacionados, quando falo de pequenez, falo de fragilidade, e da facilidade que temos em nos machucar.
PS²: Logo logo o lay out do blog muda Brasilzão!
PS³: Quando o blog ficar pronto, postarei textos literários, porque eu sei que a Ferdi e o Rodrigo me cobram muito essa questão de: "Escrever o melhor que eu puder".
PS4: Falando em Rodrigo, querido anônimo, fiquei com medo que você tivesse me abandonado no último post rs.

Bye Bye


segunda-feira, 21 de junho de 2010

- Alguém que seja inteligente.
- E que goste de ler *-*
- Que tenha um sorriso bonito.
- E goste de crianças.
- Que me respeite.
- É, isso é essencial!
- Que não me ligue toda hora, porque eu odeio isso!
- Eu gosto que me liguem toda hora...
- Alguém que seja bonito!
- É, pode ser hahaha :P, e que me diga que sempre quis que a decoração do nosso casamento fosse azul.
(Ambas dão risadas)
- Ah, e ele tem que gostar de pizza!
- ... E do meu macarrão, porque eu sempre cozinhei mal, mas não gosto que falem mal do meu macarrão rs.
- Que queira manter a forma, junto comigo!
- Ahhhh, fazer caminhada no parque!
- Éééé...
- Alguém que vá à igreja comigo todos os domingos...
- E que tenha objetivos na vida.
- Que não me trate como qualquer uma.
- E que goste da minha família.
- Alguém que exista :/

PS¹: Um trecho da minha conversa com a Pet hoje de manhã rs, achei cômica a situação, porque quando terminamos de falar, o Gui já estava quase dormindo.
PS²: Definitivamente, estou postando muitas coisas melosas no blog, deve ser por isso que o número de leitores diminuíu hahaha :P
Desculpa, gente.
PS³: Daqui a pouco tenho roda de leitura, hoje vou trabalhar um livro que se chama: Até as princesas soltam pum!
Achei legal o livro, fala sobre os segredos das princesas.

Bye Bye

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Acabei de ler uma história linda, e resolvi compartilhar com o pessoal que lê o blog (Vou resumir a história e contar com minhas palavras):

Selma - Jutta Bauer

Era uma vez, uma ovelha que se chamava Selma.
Todos os dias, Selma acordava, comia grama enquanto o Sol nascia, depois ensinava as crianças a falarem, comia mais grama, passava o resto da tarde praticando um pouco de esporte, e no fim do dia conversava com Dona Maria.
Um dia, perguntaram a Selma o que ela faria se tivesse mais tempo livre, e ela respondeu:
"Acordaria e comeria grama enquanto o Sol nascesse, depois ensinaria as crianças a falarem, comeria grama novamente, passaria o resto da tarde praticando um pouco de esporte, e no fim do dia conversaria com Dona Maria"
Então, perguntaram a ela, o que ela faria se tivesse mais dinheiro:
"Acordaria e comeria grama enquanto o Sol nascesse, depois ensinaria as crianças a falarem, comeria grama novamente, passaria o resto da tarde praticando um pouco de esporte, e no fim do dia conversaria com Dona Maria"

Admiro muito a simplicidade com que esse texto foi escrito, e o tamanho da mensagem que ele passa. Selma, é uma pessoa feliz, que aceita a vida como ela é, e se grandes mudanças vierem, Selma ainda seria feliz da mesma forma.
Eu só acho que tem um ponto de reflexão um pouco triste, Selma está conformada com a vida que tem, e isso é negativo, pois ter esperança é bom.
É uma história linda, cativante, e que apresenta uma vastidão de pontos de reflexão.

PS¹: Braaaaaaaaaasil, comecei a trabalhar *-* Cara, como eu tô feliz, tô aprendendo tanta coisa, convivendo com tanta gente diferente!
PS²: Confesso que fiquei um pouco desapontada com o jogo da Seleção Brasileira...
PS³: Tô doente again;

Bye Bye


terça-feira, 8 de junho de 2010


As mãos suando, o coração batendo forte, as pernas bambas, você fica sem jeito, não consegue falar, e o canto esquerdo da sua boca treme um pouco, você tenta sorrir, mas o sorriso sai imperfeito, você tenta responder direito, mas só consegue dizer: Uhum... - fazer uma cara de idiota e olhar para baixo. Às vezes o telefone toca, e você vai correndo atender, mas não, não é ele(a). Você assiste filmes de comédia romântica, e mesmo que o propósito do filme seja fazer rir, você chora como um bebê! Ouve uma música e se teletransporta.
É meu amigo, se você se identificou com alguma dessas coisas...
Você está apaixonado!

Cena 8

" Elas conversavam sobre o amor, e tomavam um café quente, era inverno.
- Não acredito quando alguém diz: "Você me completa ♥", nem nessa coisa de "Metade da Laranja", todos nós somos completos, e o amor não é um Suplemento que completa algo, é um Complemento que auxilia algo. Quando alguém ainda não é "Pleno" digamos assim, não obterá sucesso em seus relacionamentos, disse Laura.
- É, faz sentido...
- Ai Faby, você sabe que o amor é algo maravilhoso quando 'utilizado da maneira correta', o grande problema é que as pessoas nem ao menos se conhecem direito, e querem conhecer o outro. Outro problema é a ineficácia da comunicação, e por aí vai uma lista imensa de problemas.
- Como assim? Você tá querendo dizer que existe uma fórmula para o amor dar certo?

- Basicamente sim! Mas não é assim tão simples, o amor não é igual para todos.
- Você já se apaixonou, Laura?
- É, a garota pigarreou, acho que sim, quer dizer, a gente não sabe, né? Às vezes a gente acha que sim, mas não. Ah, é complicado né amiga, tomou um gole de café e se engasgou, pigarreou novamente, preciso retocar meu batom!, ela disse isso, e saiu desconcertada.
"Não gosto de tocar nesse assunto, dói tanto... É tão bom poder guardar tudo lá no fundo da memória" Lágrimas, lágrimas, lágrimas. Quem teria tanta cola para todos aqueles pedacinhos de coração que sobraram dentro da menina?
Ela se recompôs, e voltou, feliz, eram só crises súbitas que lhe causavam aquela tristeza.
- Laura, você é tão estranha em alguns momentos.
- Por quê?, fingiu surpresa.
- Ah nada, deixa quieto!, Faby desconversou e disse, Sabe Lau, me conta essa tal fórmula?
- As coisas que eu falei são importantes, mas posso te falar a verdade? A fórmula do amor, é o próprio amor, disse isso e sorriu.
- E como saber se é amor?
- Não se preocupe, você vai saber.
A garota percebeu que talvez o amor seja isso mesmo, você quebra o coração algumas vezes, chora, e sobra um espaço entre os pedaços do pobre coração, então um dia, alguém chega e preenche tudo isso com as coisas que você ainda não entendia sobre o amor, e o seu coração fica inteiro, e já pode bater por alguém, e não é preciso dizer que é amor, porque você já sabe. Talvez a Faby ainda não tivesse quebrado o coração, e talvez nem fosse quebrar, mas uma coisa é certa, um dia ela se apaixonaria. Percebeu também, que o amor é algo tão lindo, que não deve ser lamentado. Se deu errado, paciência... Um dia numa dessas curvas da vida, de repente você bate de frente com o amor, e pronto, todas as lembranças tristes, passam a ser só lições. "

Cena 13

" Eu já te contei que duvidei do amor?, ela disse.
Todo mundo já duvidou, mas numa dessas curvas da vida, de repente você bate de frente com o amor, e pronto, todas as lembranças tristes passam a ser só lições, ele olhou para Lau e sorriu.
A garota espantada se lembrou daquele dia em que estava com Faby, naquele mesmo lugar, e disse aquela mesma frase. É, o amor é mesmo muito estranho!
O que foi, amor?, o garoto ficou preocupado, você ficou olhando para o nada, e com essa cara de boba hahaha.
Nada não, só tava pensando, Laura disse.
O quê, morzão?
Que eu te amo, seu bobo!, deu uma leve batida com o dedo indicador, na pontinha do nariz do garoto, ambos sorriram, e continuaram a tomar café

Era inverno " .

O filme acabou, e os dois ficaram sentados nas poltronas do cinema, até que não houvesse mais ninguém. Ela olhou para baixo, e disse:
- Isso te lembra alguma coisa?
Ele a beijou e disse: Você! E todas as vezes que pensei que o amor nunca daria certo, por onde você andou todo esse tempo, hein? Mas aí num belo dia...
- Numa dessas curvas da vida [...], repetiram a frase juntos, e riram.
E era assim, que o amor acontecia, em todas as salas de cinema naquela noite, e também em todos os corações.

PS¹: Se você tem namorado ou não, Feliz Dia dos Namorados! (antecipado), não fique triste se não tiver, lembre-se das curvas da vida ;)
E se você tiver: Cuiiiide bem do seu amooooooor seja quem foooooor ♪
PS²: Postei hoje, porque provavelmente não terei tempo para elaborar um texto durante o resto da semana.
PS³: Brasilzão, vocês acreditam que eu fui assaltada de novo? But, I'm lucky, I know.
PS4: Achei engraçado, a maioria das pessoas me perguntam: Você vai postar sobre isso no blog? Todas as vezes que eu conto uma novidade, é bonitinho *-*, significa que elas lêem.
PS5: http://www.youtube.com/watch?v=9xAYypc_hX4
http://www.youtube.com/watch?v=DPf7IsbINHI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=JMQi3gkg-dg&feature=related
As loucas da coberta (literalmente hahaha), enfim, esse foi nosso feriadão: filme, pizza, refri, edredon da Dé, e muuuuuita risada! (Obrigada Meninas! Dé, Nêssa, Marih, não há palavras que resumam quanto é bom poder contar com vocês para tudo, desde ouvir um desabafo, até a fazer um vídeo falando besteira (e põe besteira nisso!).

Bye Bye

terça-feira, 1 de junho de 2010

" Tão breves nossos sorrisos, e tão longa a nossa dor!
O único que não perguntou o por que de sua existência foi o relógio. Ele continuou trabalhando, só para mostrar que o tempo corria.
- Não corra, tempo! Volte aqui! Devolva os sorrisos que podia ter distribuído! Não fuja! Devolva o meu eu de algum tempo atrás! Não deixe que eu me perca dentro de mim! Tempo? Tempo?
Tem...po?
Ela não sabia que o tempo é surdo. E com a mesma rapidez com que veio, o tempo se foi, como sempre.
O tempo fazia poesias e as ilustrava com fotos, fotos tiradas sem querer. Fazia versos tristes de momentos felizes, só para eternizá-los. Pobre tempo.
- Tempo, não seja mau! - Agora a menina soluçava ainda mais, porque lutar contra o tempo era como correr atrás do vento.
Mas o tempo se fora, pois era apressado, e surdo.
Nem sequer respondeu a flor, o pássaro, e a garota. O tempo não disse nada. Apenas deixou um bilhete no criado mudo do Sol, que dizia:
"Se você não aparecer, as pessoas vão te esquecer"
O Sol olhou o bilhete, e resolveu levantar-se, pois sabia que era verdade que o tempo apaga as pessoas da memória.
Todos corriam atrás do tempo, mas nunca conseguiam alcançá-lo.
E a garota chorava pelos momentos passados, aqueles que estavam nos versos do tempo.
Tão tristes os versos do tempo.

Tic-Tac
Tic-Tac
Tic-Tac
"

(Caderno Amarelo-Mariana M.)


Essa semana a minha professora de Língua Portuguesa (Juliana Cardoso), estava conversando com a turma (2°RA) sobre amor, e nos perguntou qual era a maior prova de amor que uma pessoa pode dar a outra... E adivinha? Seu próprio tempo.
E essa é a mais pura verdade, e é por isso que lamentamos pela pressa do tempo, ele nos impede de passar mais tempo com quem amamos.
E é por isso que as pessoas se casam, para demonstrar que o amor é tão profundo e tão forte, que elas desejam mais do que passar um tempinho juntas, elas desejam passar o resto de suas vidas.
O tempo é algo muito precioso, portanto, devemos gastá-lo com coisas igualmente (ou mais) preciosas!
Quanto tempo você tem gasto com Deus?
E com sua família?
E com seus amigos?
E com você mesmo?
Se pudessem medir quanto tempo você gasta com cada coisa, quantas horas por semana diriam que você sorri?
Eis a questão...


PS¹: O caderno amarelo era o caderno em que escrevia antes do I Was Just Talking With Myself.
PS²: Desculpem-me pela demora para postar, e tenho que avisá-los de que as postagens serão mais raras agora, pois estou muito ocupada estudando (Estou me matando de estudar para o vestibular) e também porque começarei a trabalhar semana que vem (Agora é oficial mesmo *-*).
PS³: Como vocês sabem, os ps's são as "Patinhos New's", então acabo contando algumas coisas sobre a minha vida aqui mesmo. Ah, falando nisso, tive outra festa surpresa antes de ontem, dessa vez foi a família que fez haha (lindos ♥).
PS4: Semana passada acabei esquecendo de falar que meu orkut foi hackeado, pois é Brasilzão, hackearam meu orkut no dia do meu aniversário (Como diz a Vanessa: O pato sempre se f***, é de prache já!).
PS5: Eu estou pensativa, farei ou não, um texto sobre o amor no dia dos namorados? Acho que seria mais legal falar sobre o clima, sobre como chove em SP, e etc... (rs).
PS6: Eu sei que faltou o Do na frase do desenho, o certo seria: Time, why do you are this way?

Bye Bye

terça-feira, 25 de maio de 2010

HAPPY BIRTHDAY

Espero que elas cheguem, domingo frio, porém ensolarado. Assisto um daqueles programas idiotas de domingo a tarde, mas isso não diminui a minha ansiedade. O telefone toca:
- Alô? Oi Mare, então, não vou mais, nem a Dé. Desculpa tá? Ah, é porque tenho um churras do trabalho pra ir... - pergunto sobre a Dé, mas não ouço a resposta, a ligação está péssima - Então tá, um beijo, tchau, te amo.
Sento no sofá e digo:
- Mãe, elas não vêm almoçar... Acho que só a Amandinha e a Marih virão.
Assisto mais um pouco, enquanto me sinto triste, poxa vida, elas me deixaram.
- Alô? Siiim, siiim Marih, estou descendo, não não vou demorar para abrir o portão, ai meu Deus, tô indo Marih, um beijo.
Fiquei feliz, e desci com a chave, desci sorridente, ela e a Amandinha tinham chegado...
Então quando eu disse oi, ela disse:
- Pessoal, pode aparecer!
" Deve ser a Dé, e a Nêssa " - pensei comigo.
Estava certa, mas não eram só as duas. Elas estavam acompanhadas por umas 20 e poucas pessoas, que começaram a cantar parabéns pra mim no meio da rua. E eu? Eu chorei... Aliás, isso foi o que mais fiz, encostei a cabeça no muro e comecei a chorar enquanto sorria. E dizia:
- Não acredito que vocês fizeram isso comigo!
E eles foram entrando, enquanto ainda cantavam, na minha opinião, até a vizinha se emocionou com essa cena.
Quando entrei em casa, eles já haviam arrumado todas as coisas que trouxeram sobre a mesa, tava tudo muito lindo, muito caprichado.
E eu? Eu chorei.
E isso foi até engraçado, porque é estranho uma pessoa ser tão sensível quanto eu. Mas era demais para mim, ver tanta gente que eu amo, se esforçando tanto por minha causa, alguns passaram até a madrugada fazendo os docinhos.
Acho que nunca terei palavras para explicar o quanto foi mágico para mim, estar com aquelas pessoas naquele dia, rindo, cantando, tocando violão, falando sobre Deus, falando sobre amizade, comendo, e me sujando de bolo (Essa parte a gente deleta porque eu fiquei com a cara totalmente coberta de bolo).
Obrigada, eu amo vocês!

• Uma Breve Cena •

Me olho no espelho, tenho por volta de sete anos, e fico olhando cada traço do meu rosto, imagino que gostaria de ter dezesseis. Queria crescer. A vida com dezesseis parecia perfeita, e realmente, eu tinha razão.

PS¹: Meu aniversário foi perfeito!
PS²: Aaaaai como eu tô doente, meu Deus! Benegrip mode on, tô de cama, fazendo inalação e sendo mimada (hahaha essa semana to aproveitando).
PS³: É incrível minha sorte, sou muito abençoada, tenho os melhores amigos do mundo!

sexta-feira, 21 de maio de 2010


- Eu só estava pensando, que o tempo está passando, primaveras vêm, outonos vêm, flores nascem, e flores morrem, e talvez a vida seja mesmo desse jeito, com divisores de épocas, até para nós humanos.
- A questão é que uma vez que o outono chega para nós, nunca mais veremos as flores... Morremos, e ponto final.
- É, isso é triste - o menino disse, e pensou no outono.
Ela ficou pensativa, olhou para baixo, e disse:
- Às vezes você pensa nessas coisas, assim, sem mais nem menos? E depois passa o dia inteiro analizando tudo, e vendo a vida de outra forma? Às vezes me sinto estranha, sinto que estou fantasiando demais, pensando no que não devia, que devia mesmo era viver intensamente, sem pensar em nada. Você já sentiu isso?
- Sabe, se eu pudesse dizer o que mais gosto em você, diria que é isso. Você vê o mundo de outra forma, você quer enxergar além do que vê, e quando estou com você, é como se você me emprestasse um daqueles óculos que usamos para ver filmes 3D, e então eu passo a enxergar as coisas de uma forma bem mais legal, porque estou enxergando o mundo como você enxerga.
O cabelo dela balançou, uma brisa leve passava, a garota olhou para ele e sorriu, vermelha. Titubeou, mas não podia guardar aquelas palavras:
- Acho que quero estar com você no outono.
- Mas nós já estamos no outono...
- Não me refiro a esse outono, me refiro a velhice, a última estação, quero estar com você até o último dia da minha vida - ela sentiu um pouco de vergonha por ter dito isso, agora estava um pouco mais vermelha, mas prosseguiu - Mas, por enquanto, você será a minha primavera eterna.
Eles não disseram mais nada, ficaram calados, e aquilo bastava.


PS: Algo me diz, que no outono, eles lembrariam desse dia :')
PS²: Aeaeae Brasil! Olha só, o blog já passou das 2.000 visualizações!
PS³: A Mare Patinho agora tem formspring.me: http://www.formspring.me/marepatinho
PS4: Estou tão happy por esses dias \o
PS5: Não tem mais nenhum ps.

Bye Bye

terça-feira, 18 de maio de 2010

Almost sixteen!

Tenho quase dezesseis, e já sei o que quero pelos próximos trinta anos.
Tenho quase dezesseis, mas não sei o que vou fazer amanhã.
É difícil esse meio-termo, o não-saber sabendo, fico me perguntando se quando eu tiver vinte e seis ainda terei essa ansiedade, essa vontade de tomar a vida toda num gole só.
Estava lendo o I Was Just Talking With Myself, e fiquei lendo e relendo um texto que eu escrevi há uns dias atrás, tem uma parte que eu gosto muito, que diz assim: "Tenho quase dezesseis, e minha vida me espera". Ah, essa minha adolescência que não acaba logo!
Eu estava pensando em postar sobre esperança, que é uma coisa que me fascina muito, mas aí aconteceu de eu ler o TWM (Sigla que usarei agora para citar o caderno I Was Just Talking With Myself), e eu percebi que tem uma relação entre os dois...
Fico pensando que talvez seja um defeito meu, ter tanta esperança nas coisas. Mas por outro lado, vejo que isso é bom, pois sempre sonho alto.
A propósito, eu não gosto de pessoas que sonham baixo. A vida é tão incrível, tem tantas possibilidades, e as pessoas se contentam em sonhar com o possível. Poxa vida...
Você já pensou em tudo isso? Nos sonhos? Na esperança? Em como a vida te torna capaz de fazer qualquer coisa?
Você já sentiu o sangue correr em suas veias como se fosse sair do corpo a qualquer momento? Já sentiu que estava no lugar certo, na hora certa? Já chorou por algo idiota e depois deu risada?
Você já tomou banho de chuva sozinho? Já pegou um papel e escreveu a sua vida inteira, e dois minutos depois percebeu que não queria nada daquilo?
Já observou alguém ir embora depois de te dizer "Te vejo na segunda, depois da aula", e teve certeza de que iria rever a pessoa, mas na terça se deu conta de que talvez aquela segunda-feira nunca chegasse, pois vocês só voltariam a se ver dali a um mês, num sábado a noite, dentro do busão, por acaso. Acaso, quem sabe?
Já olhou para o céu, e pensou se por acaso do outro lado do mundo aquela pessoa estaria olhando para as mesmas estrelas?
Já se sentiu impossibilitado de impedir que sua vida acontecesse, pois ontem você comia morango com leite condensado enquanto assistia Dragon Ball Z, e amanhã é o seu vestibular.
Por acaso, já se perguntou o que devia fazer, já que todas as pessoas continuavam indo embora, e você, aqui?
Em algum momento, sentou, olhou para frente, e sorriu, sem nem ao menos saber por quê?
Você já sentiu como se em algum lugar do mundo, a sua vida te esperasse?
Você já sentiu como se as cordas daquele violão simplesmente esperassem pelo toque dos seus dedos, para chorar a melodia daquele momento?
Já tentou guardar em suas narinas o cheiro de alguém (eternamente)?
Sentou embaixo de uma árvore de flores amarelas, e ficou observando as flores caindo?
Já tentou expressar coisas que não existem?
Já fez careta para a pessoa do carro ao lado?
Já deu risada até sentir que o abdômen estava ficando malhado? (rs)
Já se trancou no quarto, e deu uma de rebelde não compreendido, e ficou chorando, pois sua mãe não queria te deixar sair?
Já pensou que estava perdido?
Já caiu de bicicleta?
Já ouviu uma música e se transportou para outra atmosfera?
Já sentiu que queria abraçar o mundo, e viver as aventuras mais incríveis que ele tinha a oferecer?
Eu já, and I am almost sixteen.
Fico me perguntando o que eu ainda viverei, como chamarei meus filhos, em que empresa trabalharei, aliás terei filhos? Terei rugas? Meu cabelo será channel?
Não sei. Mas eu amo as possibilidades.

E talvez um dia, eu veja essa folha já meio amarelada e diga: "Eu tinha quase dezesseis, e estava certa", e após dizer isso, olharei pela janela, e concluirei: "Família reunida, filhos, marido, casa, carro, emprego e jardim, a vida já não me espera mais, porque estou aqui".
(I Was Just Talking With Myself)


PS: Anônimo, depois do seu último comentário, me senti na obrigação de escrever um texto hihi
PS¹: Sei que é totalmente desconexa a ideia de que a vida está me esperando em algum lugar, mas as vezes sinto que preciso muito crescer, ser adulta, ter um emprego, e tudo o que eu sempre sonhei... Parece sonhar baixo 'Família reunida, filhos, marido, casa, carro, emprego e jardim', mas a intensidade com que eu terei tudo isso será incrível. Na maior parte do tempo digo para mim mesma que me recuso a não ter o emprego que eu quero, a família que eu quero, tudo do jeito que eu quero, e eu não desistirei.
PS²: Mariana, quando pequena, adorava comer morango com leite condensado, e assistir Dragon Ball Z, e hoje, se dá conta de que o vestibular está chegando.
PS³: A adolescência é mesmo muito estranha, né? rs
PS4: ÊÊÊÊBA! Semana que vem começo a trabalhar numa área que tá relacionada ao que eu quero (Relações Públicas).

PS5: Esses dias estava me lembrando como eu planejava ser com dezesseis anos, é engraçado lembrar de como me olhava no espelho, e imaginava tudo isso... Eu era tão pequenininha!
PS6: Vou passar a dizer o que ouvia enquanto escrevia cada post, esse post foi regado a: http://www.myspace.com/noahandthewhale

Bye Bye!



quinta-feira, 13 de maio de 2010

"Just have a little faith" (Michael Scofield - Prison Break)

Michael sempre tem razão.

PS¹: Se você nunca assistiu Prison Break, assista! É incrível.
PS²:
Eu não sei por que motivo, razão ou circunstância, eu estava assistindo a cena em que ele diz isso e isso me tocou de uma maneira... Acho que agora eu entendo melhor o que ele quis dizer com "Just have a little faith", e entendo que em determinados momentos da vida, isso é o que mais importa.
PS³: "Just have a little faith" significa "Apenas tenha um pouco de fé".
PS4: É meninas, o Wentworth Miller (Michael Scofield), é perfeito.
PS5: Se você estava esperando um post legal, ou um texto, que pena :)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dizer seria admitir

- Sabe o que aconteceu? Eu estava me cansando dela, ela me prendia muito, acho que eu não aguentaria ter um relacionamento sério... Sei lá, sabe? Fiquei pensando em quantas oportunidades estava perdendo, em quantas meninas bonitas me dão bola, que eu sou um cara jovem, que quer curtir a vida, aí terminei, mas você me entende né?
- E como foi para você? - o amigo perguntou de forma sútil.
- Normal, garotas vêm e vão o tempo todo - sorriu descaradamente, como se garotas fossem objetos, e sentiu nojo de si após isso - mas e você? O que achou da minha atitude?
- Eu achei uma loucura, porque até ontem na hora da saída da escola, você mataria e morreria por aquela menina, você estava com aquela felicidade de quem está apaixonado, e repetiu para mim trezentas vezes o quanto era bom ter alguém que ficasse com você o tempo todo, e que te chamasse de "meu amor", e que te abraçasse, e tudo o que pessoas comprometidas gostam de falar. Até ontem você fazia questão de me lembrar o quanto era ruim ter que ficar só, e o quanto eu era um cara triste, por não ter quem me ligasse para dizer boa noite, o quanto era triste ficar por ficar com pessoas que de fato, até teriam algo de bom a me oferecer, mas pela efemeridade do relacionamento, eu nunca descobriria quão valiosas aquelas pessoas eram. Porra! O que tá acontecendo? Me fale a verdade!
- Eu me apaixonei, ela não, e eu fui deixado. - O menino disse aquilo, e se desarmou, dos seus olhos escorreram gotas de decepção. Ele não havia dito antes, porque dizer seria admitir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010



O maior amor do mundo ♥
(o que eu sinto por você!)

Dei um chute na barriga dela, e ela deu pulos de alegria.
Fiz com que ela emagrecesse 14kg, e mesmo assim ela achou o máximo que eu estivesse chegando (Durante a gestação minha mãe emagreceu).
Ao nascer, não deixei que ela dormisse por um bom tempo.
Quando pequena, dei trabalho a bessa, fazia apresentações de sapateado quando ela estava com dor de cabeça, e ficava chorando porque meu nome não era Anna Júlia (Eu era apaixonada pela música, e por isso chorava, queria ser a personagem cantada pela banda Los Hermanos), e ainda assim ela tinha a paciência de cuidar de mim.
Mais tarde entrei para a pré-adolescência, e aí vocês já sabem né, toda aquela crise de rebeldia, mas ainda assim, ela estava ali, mesmo quando eu fazia birra, ou tinha crises de choro por sentir que não era compreendida, ela estava ali e sempre me respondia com uma frase amável.
Agora, sou adolescente, e olho pra tudo isso e penso: É incrível minha sorte! Eu faço tudo isso e ainda tenho uma pessoa que sempre vai me apoiar.
Mães, como entendê-las...

A coisa mais linda é ser mãe. Ter que enfrentar tudo isso, e ainda ter peito para enfrentar tudo o que vem pela frente, porque ser mãe é eterno.
Sei que é difícil, mas ser mãe, é doar o resto da sua vida para outra pessoa. É se responsabilizar pela vida de um ser. É ensinar a viver. É muitas vezes ver o filho triste, e sentir a pior dor do mundo, a dor de uma mãe.
E ser filha? Ser filha é bom, ser filha é ótimo, mas ser filha da minha mãe, é a melhor coisa do mundo!
Ela é a pessoa mais incrível que eu já conheci, e eu sou tão sortuda, que a pessoa mais incrível que eu poderia conhecer, foi a primeira que eu conheci.
Quando me perguntam qual é o meu super-herói favorito, eu respondo:
"Herói não, heroína, e é a minha mãe!"
E falo isso toda orgulhosa, porque a minha mãe, ah, ela é a melhor em tudo o que faz.
Ela é a melhor "modista" (digamos assim, porque tudo o que tá relacionado a moda ela faz), que eu já conheci. A Dona Miriam tem sentimentos nobres, e princípios e valores que sempre servirão de exemplo para mim. Uma alma jovem e cativante que faz com que todos sempre queiram estar ao seu lado. Uma risada alta, que faz com que todos dêem risada também, mesmo que seja dela. Um coração bom, que está sempre pronto a ajudar qualquer pessoa. Um jeito simples e humilde que sempre rende muita admiração. E de tudo o que eu puder falar dela, ela sempre vai ser a melhor em ser mãe. Ela é uma mãe do tipo "amiga-irmã-estilista", tem uma paciência de elefante, e deixa meus finais de semana mais felizes do que qualquer outra pessoa poderia deixar, a minha vida não seria a mesma, se nos finais de semana ela não estivesse comigo assistindo filmes e fazendo brigadeiro de madrugada, ou até mesmo rindo das besteiras que eu falo.
É por isso que eu digo: Mãe, eu te amo.

"As palavras, você sabe, jamais bastam se o que se tem que dizer desborda a alma. Mas escute bem o que lhe digo: quando for preciso estarei ao seu lado se você me chamar".
(Com carinho, para minha filha - Teresa Parodi)
(Retirado daquele livro que você me deu, que eu sempre choro quando leio)

quarta-feira, 5 de maio de 2010







Essa é uma das coisas que eu chamo de felicidade ↑

Seg. 03/05, 4:45 PM, saio de casa, é hora de mais uma roda de leitura.
Dou uma passadinha na Fundação antes, e vejo todas aquelas pessoas lindas e interessantes, que sempre têm algo maravilhoso para contar, com um sorriso que nunca sai do rosto. Já na fundação escolho o livro que trabalharei com meus pequenos:
"Todo mundo têm amigo".
Chego na escola em que darei roda de leitura, e me preparo, já vou aquecendo o corpo, mexendo os braços, afinal de contas, são MUITOS abraços!
E não dá outra, chego lá e sou super bem recebida, as crianças ficam sorrindo e dando abraços, e é nessa hora, que eu penso: "Eles esperaram por mim!".
Tento trabalhar o livro com eles, mas não é fácil não haha, as crianças têm energia demais para gastar, e enquanto uns lêem, outros conversam, ou correm pela sala. Resolvo parar a atividade então, e prometo para eles que semana que vem, leremos o livro.
A Carol (uma menina linda, inteligente, e amável), diz assim:
- Tia Mare, já que não vamos ler o livro, que tal a gente fazer um desenho paras as nossas mães?
Concordei, e todos se puseram a desenhar, escrevendo coisas lindas para suas mães, mesmo que não soubessem escrever, escreviam, e era isso o que encantava: a SINCERIDADE do sentimento daquelas crianças. Enquanto observava os desenhos, fiquei pensando o quanto ficaria feliz se meu filho chegasse em casa com um papel escrito com letras tortas:
"Mamai, eu t am muinto muinto muinto, voçe e a flo do meu dia, voçe e tudo para mim"
(Um menino escreveu isso para a mãe, com essas palavras, dessa forma *-*)
Contemplar a sinceridade das crianças faz com que qualquer pessoa se sinta bem, eu não consigo entender como as pessoas podem conter os sorrisos ao verem aquelas criaturinhas tão meigas! (Confesso que dá trabalho, que eles correm pela sala, que às vezes não me ouvem, mas ainda assim são encantadores. São crianças, e crianças sempre serão encantadoras).
Eu estava muito feliz só por ter visto o desenho deles, e como eles gostaram e se esforçaram para fazer algo bonito para suas mães, e como se isso não bastasse, quando olhei para o lado o Emanuel estendeu a mão com um papelzinho:
- Não, amor, você tem que levar para a sua mãe - eu disse.
E com a maior naturalidade, ele sorriu e disse:
- Não, esse eu fiz para você.
Eu fiquei sem palavras, tentei abraçá-lo mas ele ficou com vergonha porque os amigos estavam olhando (mas depois me deu um abraço, é claro rs). Quando eu desdobrei o papel tinha um pedido de desculpas pela 'bagunsa' (vejam a imagem), e um coração com uma mini mare desenhada dentro.
Quando dobrei a folha, vi diante dos meus olhos outra mão estendida, com uma folha onde se via um coração, e uma afirmação que jogou minha auto-estima lá em cima: "Mariana, você é bonita", fiquei feliz, porque como vocês sabem, crianças não mentem... :P
Enfim, volto para casa no busão, com um sorriso que ia de orelha a orelha.
E o motivo?
As crianças.
Como são lindas, carinhosas, inteligentes, sinceras, meigas, e tudo de bom. Sabe aqueles ingredientes que o Professor põe na fórmula das Meninas Super-Poderosas? Eu acho que Deus põe isso em todas as crianças, todas as coisas boas!
Enfim, contemple a beleza do sorriso de uma criança (mesmo sem dentes UAHSDU :B), e sorria também!
As pessoas costumam pensar que por ser trabalho voluntário, quem ganha são eles, mas a verdade é outra, eu acabo ganhando muita coisa em troca: amigos, sorrisos, abraços, e muita aprendizagem. Aprendizagem? Sim, é isso o que você leu mesmo, as crianças me ensinam muitas coisas :)
Para terminar, uma frase de uma música que traduz bem como estou pensando e me sentindo ultimamente:

"É melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe..."

PS¹: São fofos, né?
PS²: Não é nem 1/3 das coisas boas que têm me acontecido. Estou numa onda de felicidade, e falando nisso, para completar minha felicidade tenho quase certeza que não tirei nota vermelha em nada (Estava com medo das exatas), no fim tudo dá certo mesmo.
PS³: Outra criança que me encantou essa semana (e que me encanta desde que nasceu) foi a Júlia, ontem dançamos loucamente como se não houvesse amanhã. Detalhe, era a música da minha infância (Anna Júlia- Los Hermanos, depois conto a história).






terça-feira, 4 de maio de 2010




About my BEST friends.

Eu não sei como começar, e para falar a verdade também nem sei como NÓS começamos. Eu chamo de melhores amigas, as meninas que eu mais odiava na escola! :P
Amigas que muitas vezes riram comigo (e riram de mim também hahaha)
Amigas que passaram comigo os momentos mais mágicos da minha vida (e os mais difíceis também)
Amigas, AMIGAS, de verdade!
Hoje, 04-05, brigamos, quase nos matamos, falamos sobre a distância, gritamos, choramos (tá confesso, só eu chorei, porque sou um pato chorão ahahaha), e isso me fez pensar muito na nossa amizade, fiquei pensando que eu tenho sorte, muitas pessoas morrem sem saber o que é isso, essa amizade bonita, essa coisinha terna que é raridade no mundo das pessoas apressadas.
Fiquei pensando no futuro, nos nossos futuros almoços apressados quando tivermos cargos importantes para cuidar, fiquei pensando nos nossos futuros assuntos, como falaremos de nossas vidas, ou de como as crianças estão crescendo rápido, mostraremos as fotos dos pequenos, falaremos sobre promoções no trabalho, sobre maridos que muitas vezes não nos compreendem, e sobre liquidação de sapatos (de salto alto, porque até lá já teremos "crescido"), mas existe um assunto que nunca sairá do nosso repertório: como é bom ter MELHORES AMIGAS.
Mesmo que muitas vezes não te compreendam, ou que deêm risada da sua cara, que façam você chorar feito uma idiota na aula de biologia, que não queiram passar o intervalo num lugar silencioso em vez de ficar no pátio, são as MELHORES AMIGAS, e eu sei disso, porque foram muitas as vezes em que eu molhei suas camisetas com minhas lágrimas de pato chorão, porque foram muitas as vezes em que ficamos juntas rindo dos problemas como se a vida fosse realmente fácil. E é, quando se tem MELHORES AMIGAS.
Saibam, que quando meus filhos olharem nossas fotos, eu direi:
Foi com elas, que eu resolvi dividir minha história e minha juventude, e é com elas que a lembrança de cada traço do meu rosto estará, são elas que me verão envelhecer, e elas saberão, que em cada ruga do meu rosto, tem um pouquinho do tempo que passei com elas, aqueles momentos em que eu sorri tanto, que contribuí para que minha pele ao redor da boca criasse vincos mais rápido, são elas que sabem de todos os meus segredos.
Obrigada D.V.M, e me desculpem por ser meio altista de vez em quando.
(eu ri quando escrevi altista UASHDUAS)
EU AMO VOCÊS!

UMA BREVE CENA:

Mariih: Mare, acorda...
Mariih: Mare, acordaaaa... Já são 5:30AM.
Mare: Mariiiih, pára de ser chata, me deixa dormir, vai...
Déh: Mariana Melo, se você não acordar te acordaremos na maldade,
Mare: Tá bom, tá bom, a Vanessa já acordou?
Déh: Não, vamos acordar ela agora.

Alguns minutos depois, as meninas estavam olhando o sol nascer, rindo de alguma coisa que não fazia sentido (nada faz sentido de madrugada, quando você não conseguiu dormir nem 30min), falando sobre ter melhores amigas, enfim, estavam compartilhando seus 'universos' umas com as outras.
Aquela foto seria a mais incrível, a mais linda, a que tem mais conteúdo. E naquele dia, o sol não nasceu apenas no céu, o sol nasceu dentro de mim!

PS¹: Eu não sou altista, poxa!
PS²: A foto do sol nascendo é a segunda (óbvio), e esse foi o aniversário mais marcante que eu tive, foi muito meigo passar a madrugada inteira conversando com elas, lendo cartas antigas, vendo fotos, descendo a escada sentada num colchão (haha, confesso que morri de medo!), enfim, cada momento com elas é um momento marcante.
PS³: Heeeey Amandinha, pensou que eu ia me esquecer de você, né? Saiba que você também é uma das melhores amigas as quais me refiro, é que não tenho nenhuma foto com você, aí não deu para por no post, mas saiba que é de extrema importância ter você como abêia amiga (manolo friends).

domingo, 2 de maio de 2010

SORRISOS

Ontem eu estava no busão, voltando do meu trabalho suuuuuper cansada, com vontade de me jogar na minha cama e ficar vendo filmes com minha mamãe, quando de repente, algo me surpreendeu:
Uma moça realmente bonita, olhou para mim e sorriu.
O estranho, é que eu estava com a cara amarrada, estava super feia, e não parecia merecedora de um sorriso.
E aquele sorriso, foi TÃO especial, foi tão natural, tão lindo, que me senti outra pessoa em outra situação.
Não era o tipo de sorriso que se dá para uma estranha, ainda mais para uma estranha estranha, entendem? E eu fiquei tão constrangida por estar com cara feia, que não consegui retribuir, só olhei e dei um sorriso amarelo.
Fiquei pensando como os sorrisos são importantes! Como eles colorem os dias...
Talvez aquela mulher nem fosse tão bonita assim, eu não reparei, o sorriso não deixou.
Ele coloriu aquela cena, e fez com que tudo parecesse mais bonito do que realmente era, então sou suspeita para opinar.
Se o cobrador daquele ônibus fosse leitor do blog, ele diria que eu sou louca, que aquela foi uma cena normal (ele presenciou o sorriso), e que eu estou sensacionalizando total o sorriso.
MAS NÃO, NÃO FOI NORMAL.
Experimente estar se sentindo normal, num dia normal, tudo muito normal, e alguém olha para você e sorri, TADAM, você conseguiu sentir alegria, aposto!
É como ver um lindo arto-íris (com t mesmo, é porque tem 12 cores ps: a Ferdi diria isso), em um dia de inverno que estava aparentemente normal.
Falei falei e não disse nada: Enfim, entendam de uma vez por todas, que um sorriso nunca será só um sorriso!

PS¹: O outro post foi apagado mimimi, só porque as pessoas poderiam supor algumas coisas sobre ele.
PS²: Se você já sorriu para mim, muito obrigada!
PS³: Você já sorriu hoje?

quinta-feira, 29 de abril de 2010





Ahahahaha Gente eu não tenho adesivinho, mas sou uma caça-colírio ok?

Hoje eu estava lendo a Capricho, e vi que ela veio com uns adesivinhos de "Caça-Colírios", e resolvi me engajar nessa proposta de encontrar o quarto integrante da série VDG!
E por incrível que pareça, eu amo a série VDG!!!!!!!!! (aaai gentche aqueles gatinhos arrasam UAHSDUAHSDUAHSDUHASUDAHSUDHASUDHASD cof cof cof)
Por coincidência, hoje eu estava dando uma passadinha no site do gordonerd e vi essa imagem... E não é que eu achei o quarto integrante?
Tenho que dizer que se o Serra entrar pra série ele vai humilhar todos os outros garotos, porque ele realmente está uma graça nessa imagem (rs)

Tá gente o momento de insanidade passou :)
Eu odeio a série VDG, e odeio aquelas meninas que colocam o sobrenome dos meninos no lugar do próprio sobrenome...
Acho que é uma idiotice essa coisa de ficar sendo completamente louca e apaixonada por eles, só pela imagem.
Hoje estou na revolta... Não estou triste, nem brava, só estou sendo mais rude que o normal, e rindo de tudo (para falar a verdade estou muuuuuito feliz hoje *-*)
Para completar colocarei o texto que prometi em outro post (trainspotting):

Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed- interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit- crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life... But why would I want to do a thing like that?

(tradução) Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira, uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV comendo porcaria. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha, os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver... Mas por que eu gostaria de fazer uma coisa como essa?

PS¹: Hoje não postei nada triste \o
PS²: Se ainda não assistiram o filme, assistam, é ótimo!
PS³: Segundo a mãe de uma amiga, eu escrevo uma filosofia metafísica, e transcendental, sou chic né? rs

terça-feira, 27 de abril de 2010

Invisible


O homem estava ali, vendendo suas balas, em um ponto de ônibus, se esforçava mas o suor que lhe escorria pelo rosto, nada valia. A mão, fazia um movimento de ir e vir continuamente, balançando os pacotinhos de bala tentando despertar o interesse de alguém, mas o movimento, e o esforço, de nada valiam. A voz, baixa e cansada, dizia coisas estranhas, loucuras talvez, mas as cordas vocais daquele homem, não valiam nada para aquela gente. Era só mais um homem invisível... Só mais um homem invisível.
Me perguntei como seria estar na pele daquele homem, como era ter as cordas vocais cansadas daquela forma, e por aqueles motivos, e qual seria a sensação de sentir meu suor escorrer pela face daquela forma, qual era o sentimento que aquelas pequenas gotas carregavam. Mas aos olhos daquela gente, ele não tinha sentimentos.
Pensei naquela menina, de beleza estonteante, mas que
não tinha conhecimento sobre tal, e ainda por cima se achava feia. Em sua mente, não era uma feiura visível, não era nem uma feiura daquelas dignas de serem vistas, era uma feiura daquelas que devem ser caladas, e invisíveis. Ela só precisava de um espelho, e de olhos atentos, para enxergar que nela havia algo digno de ser admirado durante dias e dias.
Aquele menino me veio a mente, aquele cujos os pensamentos encantariam qualquer ser provido de um cérebro, aquele menino que se sentia invisível, por nunca ter escutado alguém dizer: "Você é capaz!", e por nunca ter escutado isso, sentia que nunca seria capaz de fazer algo
em sua vida. Se ninguém o enxergasse e dissesse o valor de seus pensamentos, ele terminaria em um ponto de ônibus, vendendo balas, com o suor lhe escorrendo pela face, como se seus pensamentos nada valessem.
Fui tomada por uma inquietação, me lembrei do tempo em que me sentia invisível, e era levada a pensar que as pessoas eram vazias. E eram. Então, como se de repente surgisse um raio de sol no meio de uma tarde chuvosa, esse pensamento surgiu: "Mas você não precisou que te
enxergassem, aos olhos daquela gente você era só uma menina com sentimentos (sentimentos são uma doença aos olhos daquela gente), você era somente uma menina que da vida nada entendia, que não entendia que as pessoas traem sim, a confiança daquelas que as amam, você era só uma menina invisível. E veja, você não precisou que te enxergassem, você precisou se enxergar, e perceber que nada importa se te enxergam ou não, o que importa é como você se enxerga!"
-E eles podem fazer o mesmo - a voz disse para mim (A voz que sempre fala quando me vejo com a solução de algo).
Portanto, ainda que as pessoas desviassem
o olhar daquele homem, ainda que ele fosse invisível para elas, ainda que as gotas de sentimento escorressem pela face sem chamar atenção, aquele homem era visível, bastava que isso lhe ocorresse em uma manhã, e ele poderia fazer um desenho para lembrar desse dia. Assim como todos os outros citados.
E ainda que eu fosse invisível aos olhos daquela gente, só por acreditar no ser humano, e no amor verdadeiro, eu era visível, e eu fiz um desenho quando isso me ocorreu em uma bela manhã, pois queria me lembrar desse dia.
O que fica evidente é que não importa se você é invisível aos olhos dos outros
por sua classe social, o que sente, o que pensa, o que diz, por sua aparência, por sua religião e etc, não se importe, diga para si mesmo: "Eu não preciso que me vejam, eu só preciso enxergar o brilho que há em mim", e saiba que ao aceitar isso, esse brilho emanará sobre os olhos de todos aqueles que antes não te enxergavam, tornando o que antes era opaco, brilhante!

PS: O texto foi escrito baseado em duas cenas, a do ponto do ônibus (o homem que vende balas), e uma conversa que tive com três amigos hoje a tarde, sobre as pessoas muitas vezes valerem muito, e não saberem disso. Acabei interligando os dois assuntos enquanto estava pensando dentro do busão, e achei conveniente postar.
PS²: A imagem do texto, é o desenho que eu fiz na manhã em que decidi que seria visível, e que tudo mudaria. Foi uma época em que me decepcionei muito com algumas pessoas que eu amava (na verdade uma pessoa) e fiquei me sentindo invisível, porque parecia que ninguém enxergava meus sentimentos.
PS³: A GabiHerpes (leitora do blog), reclamou que o blog anda meio triste e depressivo, só queria pedir desculpa por ter postado mais uma vez algo triste (mas que no fundo é feliz porque mostra que todos temos valor, independente do que aquela gente pensa). PS4: "aquela gente" é como eu me refiro às pessoas que muitas vezes nos põem para baixo, ou fingem que não nos enxergam. É a parte da sociedade que aos meus olhos não vale nada, por não ter sentimentos. PS5: Enxergue-se, brilhe, e SEJA FELIZ!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O amor anda tão moderno

Estou lendo um livro muito bom (Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco), que fala sobre o amor de uma forma tão encantadora e delicada, como se o amor fosse genuinamente eterno. Conta a história de um daqueles amores que passam pela vida da pessoa de forma fulminante, avassaladora, como um tornado (E não vou contar detalhes, vocês que leiam o livro :P).
Fiquei tão encantada que me senti uma mulher Romântica do séc XIX, sabe?
E fiquei comparando as épocas e os amores (séc XIX e séc XXI), isso mexeu muito comigo, fiquei me perguntando: ONDE ESTÁ O AMOR?
Poxa, é cada vez mais comum encontrarmos pessoas falando "Homem é igual biscoito, perde um e vem dezoito" ou "Vou pegar geral". As pessoas são meros objetos?
A sociedade está cada vez pior, as pessoas são preparadas para lidar com números, com máquinas, e até mesmo com pacientes em hospitais, mas raramente se dão conta de que lidam com pessoas inclusive nos hospitais (digo isso por expêriencia própria, outro dia uma enfermeira brigou com o meu pai só porque ele falou que eu ia desmaiar, e que ela precisava fazer alguma coisa), e o pior é que elas levam isso para suas vidas pessoais, acabam tendo relacionamentos sem amor algum.
Um breve exemplo, os funkeiros vêem as "minas" como depósitos de espermas, e se você é funkeiro não me venha com esse papinho de "eu respeito sim as mulheres", pois não é isso que as músicas de seu celular dizem.
Sabe que a visão do significado de amor está tão deturpada, que até a mídia reproduz isso... Outro dia vi uma manchete que dizia:
"Homem mata sua ex por amor"
HAHAHA, isso é amor? Faça-me o favor... Esse amor moderno me espanta, antigamente as pessoas morriam por amor à pessoa amada, hoje em dia matam por amor a pessoa amada.
Enfim, o amor é raridade.

PS: Se encontrar amor verdadeiro em promoção no mercado, compre 7kg para mim, brinks.
PS²: Estou começando a ter receio de escrever, sinto que tenho escrito muita besteira.
PS³: Bom final de semana *-* (aaaah, os finais de semana!)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fragmentos de mim


Ela, Mariana, sonhadora, morando com o pai, visitando a mãe de vez em quando. Ouvindo músicas, ouvindo nada.
Sozinha. Calada.
Sozinha. Sem sono.
Acompanhada. Sem paciência.
Ela, Mariana, e suas palavras guardadas nas esferográficas, palavras em tinta, que ainda não foram escritas.
Mas ela tem quem segure suas mãos!
Os livros seguram suas mãos.
Sozinha no corredor da escola, um livro segura sua mão.
Sozinha na estação de metrô, um livro segura sua mão.
Ela, Mariana, de passos perdidos, de sorrisos mentirosos, de sorrisos muito felizes, porém muitas vezes mentirosos, o sorriso que acompanha o olhar fugitivo, o olhar sincero, que foge do encontro com o olhar dos outros.
Ela, Mariana, a menina estranha.
Ela, Mariana.

terça-feira, 20 de abril de 2010

I'm lucky, I know.

Eu entrei no busão, sentei, e fiquei a pensar:
"Eu, justo eu, que sempre faço tudo certo, acredito em Deus, faço trabalho voluntário, sou vegetariana, sorrio o tempo todo, leio mais de dois livros por semana, não escuto música sem fone de ouvido dentro do busão, utilizo transporte público e não poluo o meio ambiente, separo o lixo reciclável, cuido das pessoas que amo, faço boas redações, estudo bastante para tirar notas boas, me dedico em tudo o que faço, não rôo unhas, sou legal com crianças, respeito os idosos, e como uma maçã por dia!"
Passei alguns minutos tentando lembrar quando vi algo ruim acontecer com pessoas que mereciam coisas ruins, e não me lembrei de nada, delicadamente, tentei mudar o assunto em que meu cérebro queria discutir comigo, mas ele não deixou, então me aprofundei nesse assunto mesmo.
Escolhi uma forma muito divertida de pensar nisso:
"Eu tenho sorte, aquele idiota que roubou meu celular, vai ser sempre um perdedor, ele não deve ter pessoas legais ao seu redor, ele não deve ter uma família maravilhosa, ele não tem uma criancinha linda que todos os dias olha para ele e diz: "Vamos dançar aquela música?" (Aquela música no caso, é a seven nation army do white stripes), ele não tem as amigas que todos os dias me esperam no pátio da escola as 7 horas da manhã, ele não tem tudo isso, ele não tem tudo o que eu tenho"
Abri um sorrisão, e pensei que o que eu realmente tenho de importante, ele jamais terá.
E concluí isso, ao ver ali, sentada nas mesinhas da fnac, a minha menininha, olhando para mim com cara de brava e dizendo:
- Pensei que você me deixaria aqui, quer me matar do coração é?
Na volta para casa, pensei, que eu cancelaria o roubo do meu celular do dia 20 de abril de 2010, e aquele dia seria só mais um dia em que sorri com ela, só mais um dia em que nós rimos de coisas idiotas, o primeiro dia em que fizemos um cover da banda Cine (A banda sentiria inveja das nossas coreografias), e mais um dia regado a café e desenhos. Um daqueles dias, em que ela vem e inunda meu ser com inspiração, um daqueles dias, que muita gente morre sem ter igual.
Nesse dia, na minha memória o único tipo de roubo que teve, foi o tradicional, o tipo de roubo que ela sempre faz, aliás, ela é especialista nisso: Roubar sorrisos.

PS: Obrigada! ♥

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Hoje tenho muitas coisas para falar, mas nada que vá mudar o dia de vocês, nem palavras bonitas, e toda aquela melação que sempre posto.
Acordei com dor de cabeça.
Resolvi que postaria algo, mas ninguém da escola me deu uma ideia, e hoje estou com a criatividade no lixo, então resumirei por tópicos as coisas que pensei hoje.

#1





Jovens, não sejam idiotas, por favor.
ps: não estou dizendo que as pessoas mais velhas, podem ser idiotas, só estou pontuando minha indignação para/com os jovens.


Bem, hoje fiquei pensando sobre isso, e me senti muito mal.
Motivo n° 1: A maioria das pessoas jovens que eu conheço não querem nada com a vida, isso me chateia.
Motivo n° 2: Partindo do ponto de vista da maioria dos jovens, ser idiota é cool.
Motivo n° 3: Nós não lutamos por nada.
Motivo n° 4: Fiquei chateada porque muita gente da escola não sabe que quando você desce a escada tem que descer pela direita, e quando você sobe tem que subir pela direita. Porque a direita da escada não é a sua direita, entende? Se você não entendeu, faça o teste em casa, suba a escada segurando o corrimão com a mão direita, e desça usando a mão direita, você estará de lados opostos. (PS: Poxa, pessoas, não compliquem a vida de quem sobe e desce as escadas da escola, mimimi)
Motivo n° 5: A maioria dos jovens, continuarão sendo idiotas, mesmo quando forem adultos. (Ah meu Deus, meus filhos viverão num mundo com gente idiota, mimimi)
Motivo n° 6: Eu odeio a forma como algumas pessoas jovens se sentem cultas só porque leram a saga Crepúsculo.

#2

Eu tenho um amigo que se chama Beto, ele foi abduzido por um E.T.
UASHDUASHDUAHDUASHDUAHDUH ♥ (Eu precisava postar isso, juro!)

#3

Hoje eu estava fazendo uma lição de filosofia, e eu tinha que responder qual das faculdades do intelecto eu não desenvolvi (Razão, Juízo e Percepção), e fiquei triste ao constatar que eu não desenvolvi a percepção. Sabe, às vezes eu não percebo as coisas mais óbvias do mundo... Eu sempre quis perceber coisas imperceptíveis, tipo sinais emocionais de uma pessoa em seus gestos.

#4

Eu queria saber desenhar.

#5

Acabaram de me ligar para avisar que a minha roda de leitura foi cancelada, pois acabou a água, e a escola não teve aula. Sei que vocês leitores, não tem nada a ver com isso, mas entendam que hoje o meu dia não está sendo muito favorável, e eu precisava postar esses pequenos fragmentos dos meus pensamentos.

#6

Pequena anotação na borda de uma folha qualquer:
No geral vejo as pessoas assim:
AS ADMIRADAS: São pessoas que eu admiro, por terem me cativado, com um sorriso, palavras, gestos, ou até mesmo por serem quem são.
AS ESQUECÌVEIS: São pessoas que eu esqueceria facilmente, pois não me cativaram.
Anotei isso, e fiquei olhando por um bom tempo, fiquei pensando no quanto sou boba, gosto tanto de algumas pessoas que talvez nem se lembrem de mim, vou exemplificar: Muitas vezes gosto de pessoas que só me dizem "Oi, tudo bem?", eu não sei o que difere o "Oi, tudo bem?" delas, mas isso se torna muito especial certas vezes.

#7

Peço desculpas a todos os leitores do blog, mas eu estava precisando postar essas coisas idiotas.

#8

Agora acabou.