sexta-feira, 23 de julho de 2010

So Sally can't wait, she knows it's too late.

Luzes, música alta, pessoas conversando ao nosso redor, meu celular tocava, mas eu não conseguia ouvir. Você olhou para mim e disse alguma coisa:
- O quê? - eu gritava me esforçando para ouvir minha própria voz.
Você me respondeu algo, mas eu não entendi, me explicou fazendo um coração com as mãos.
Um espelho pixado na frente do banheiro. Foi essa a única foto que eu guardei daquele dia.
E aquela banda embalava algo que já tinha terminado, mas nós não sabíamos.
Cause you ain't ever gonna burn my heart out.
A Sally não pode esperar, ao contrário do que a música disse.

PS¹: Essa música sempre vai ser parte desse dia. (Oasis-Don't look back in anger)
PS²: Gente, tô tão feliz, acho que vou para a Argentina.
PS³: Sei que tô sumida, mas prometo que voltarei.

Bye Bye

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Acabo de ler um post da Vanessa, me lembrei de ontem, e queria postar algo sobre amizade. Mas como falar sobre João e Vanessa, se o que sinto é infindável e intraduzível, ninguém leria o blog durante 42 dias e 56 horas...

Então resolvi contar sobre como eles me aguentam:
Sabe aqueles dias em que você acorda com cara de zoombie, e fica muito brava porque precisa fazer um monte de coisas?
(Ai não? Não sabe... Ah que triste, só eu acordo com cara de zoombie)

Eles conseguem transformar um dia desses, num dia divertido!
Desde a hora de pegar busão, até a hora de dizer tchau na volta para casa.
Além disso, aceitam fazer criancices do tipo: "Vamos fingir sermos americanos" no meio da 25th Avenue (Mais conhecida como 25 de março! ahahaha)

Não era para ser um post longo, nem literário. É simples assim, como o amor que eu sinto por vocês. Não sei explicar, mas é tão simples e tão puro, que eu entendo sem fazer esforço ♥

sexta-feira, 2 de julho de 2010

#1

Ás vezes, acordo e decido observar como os seres se relacionam comigo, e quão grande é a importância de cada um deles na minha vida. Você já parou para pensar nisso: Como uma amizade requer cuidados e acompanhamento? Eu já.
E isso é bem complexo, porque em muitos casos, você vai perceber que rega mais a amizade do que a outra pessoa. Acho que o Petit Prince (Pequeno Príncipe), saberia como lidar com isso.
São mais ou menos 1:15 AM, eu não funciono bem essa hora, tô caindo de sono, mas resolvi postar essa filosofia de boteco.

#2

Era ela intrínseca, não podia ser separada daquilo. E quem via dizia: Não é que isso seja parecido com ela, de fato isso é ela.
Não se sabe como a garota se sentia sobre isso, tanto se sabe sobre o ser humano, mas nunca conseguirão explicar como o ego de uma pessoa se sente ao ver a si próprio em outro objeto/ser.
É como deparar-se com sua imagem num espelho, porém, o tipo de visualização que a menina tinha ao olhar aquilo, não era o tipo de visualização física, era a visualização subjetiva. E por mais que fosse estúpido traduzir-se em tão pouco: Irrevogavelmente era ela.
Olhou para as próprias mãos, e percebeu a fragilidade que aquilo que mal podia ser segurado representava, deparou-se com a própria fragilidade, com sua própria pequenez diante do mundo.
Devolveu aquela miúdeza ao mundo.
Abaixou-se, amarrou o cadarço, e prosseguiu. Apesar de sua pequenez.
Devolveu-se ao mundo, pois precisava desbravá-lo, e por mais que fosse pititica, era grandiosa em sua curiosidade.
Cantarolava aquela música, era felicidade da mais pura, ser pequena e prosseguir.

PS¹: Por mais que não pareça, os textos estão relacionados, quando falo de pequenez, falo de fragilidade, e da facilidade que temos em nos machucar.
PS²: Logo logo o lay out do blog muda Brasilzão!
PS³: Quando o blog ficar pronto, postarei textos literários, porque eu sei que a Ferdi e o Rodrigo me cobram muito essa questão de: "Escrever o melhor que eu puder".
PS4: Falando em Rodrigo, querido anônimo, fiquei com medo que você tivesse me abandonado no último post rs.

Bye Bye